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Este retrato pop art de Mário Ribeiro da Silveira, o inesquecível Marão, foi especialmente criado para ser a capa do livro MARÃO - Um Visionário Progressista do Norte de Minas, de autoria do professor João Batista de Almeida Costa (Joba), obra comemorativa de seu centenário. A peça é assinada por Márcio Leite, artista que mantém uma relação de afeto e profundo respeito pela família Ribeiro. Sua esposa, Mária Ribeiro, é filha de Paulinho Ribeiro e neta de Marão, o que torna esta criação não apenas uma homenagem pública, mas também um tributo pessoal, carregado de emoção e significado.
Em uma linguagem pop art contemporânea, Márcio utiliza traços precisos para revelar o espírito inquieto, visionário e profundamente humano de Marão. O contraste entre as áreas em tons de cinza, preto e branco remete à dualidade de sua trajetória: de um lado, a serenidade do médico que cuidava das pessoas; de outro, a energia transformadora do líder político que idealizou projetos para toda uma cidade.
Elementos icônicos da figura de Marão foram cuidadosamente incorporados à obra: o óculos pendurado, marca registrada de sua presença, e a mecha branca no cabelo, tão característica, que aqui é acentuada em uma versão colorida em gravura fine art, um gesto de celebração e vitalidade. As cores vibrantes escolhidas pelo artista ressaltam o caráter ousado e inspirador do homenageado, conferindo-lhe um aspecto atemporal e quase mítico.
A escolha de Márcio Leite para este tributo não é casual. A família Ribeiro, em especial Dona Jacy Ribeiro, sempre cultivou o apreço pela arte e construiu uma coleção que expressa a história e a identidade cultural de Montes Claros. Este retrato se soma a esse legado, transformando a memória de Marão em imagem icônica, capaz de inspirar novas gerações.
a obra é um convite a reviver o espírito de Marão: um homem que sonhou grande, que conciliou a vida pública e a paixão pela cidade, que uniu pessoas e construiu caminhos. O retrato de Márcio Leite projeta essa memória com força e beleza, eternizando um dos maiores nomes da história de Montes Claros.
Mário Ribeiro da Silveira nasceu em 23 de setembro de 1924, em Montes Claros, Minas Gerais. Perdeu o pai, Reginaldo Ribeiro dos Santos, ainda no primeiro ano de vida, e foi criado pela mãe, Josefina Silveira Ribeiro, a Mestra Fininha, que retornou à casa dos pais para educar os filhos. Desde cedo demonstrou grande inteligência e curiosidade, cursando o primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o ginasial no Instituto Norte Mineiro e depois no Instituto Grambery de Juiz de Fora e no Colégio Marconi, em Belo Horizonte. Em 1945, ingressou na Escola de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde destacou-se por sua dedicação acadêmica, participação em congressos científicos e publicações premiadas, optando pela Dermatologia como especialidade.
Formado em 1950, retornou a Montes Claros e, mesmo com recursos escassos, instalou seu consultório e iniciou sua atuação médica. Foi o principal fundador e primeiro diretor da Faculdade de Medicina de Montes Claros (FAMED), inaugurada em 1969, concebida com a proposta inovadora de formar médicos generalistas capazes de atender às necessidades do Norte de Minas e reduzir a escassez de profissionais na região. Seu empenho deu origem também a um sistema pioneiro de bolsas rotativas, que inspiraria o crédito educativo universitário nacional. Mário colaborou ativamente com o desenvolvimento da educação superior na região, viabilizando a implantação da UTI Neonatal no Hospital Universitário Clemente de Faria e articulando, com apoio de Oscar Niemeyer, o projeto de uma capela ecumênica para o campus da Unimontes.
Empreendedor nato, Mário Ribeiro deixou sua marca também na vida econômica e cultural da cidade. Foi responsável por revitalizar o Cine Coronel Ribeiro e criar uma cadeia de cinemas em Montes Claros, Januária, Francisco Sá e outras cidades do Norte de Minas, levando entretenimento de qualidade e fortalecendo a cena cultural da região.
Sua vida pública foi igualmente notável. Eleito vereador em 1958, atuou como assessor do governo estadual e da Casa Civil de João Goulart. Após ter os direitos políticos cassados em 1969 e ser anistiado em 1979, foi vice-prefeito em 1982 e eleito prefeito de Montes Claros em 1988. Sua gestão foi marcada pela priorização da educação, saúde, habitação e saneamento básico, com a construção de escolas, postos de saúde, o Ginásio Darcy Ribeiro e o incentivo a projetos esportivos e culturais que transformaram o município.
Homem de personalidade carismática, amante da boa mesa sertaneja, da música e da convivência com amigos, Mário cultivava relações com pessoas de todas as classes sociais, tratando todos com igual respeito. Seu espírito empreendedor e visionário fez dele um dos maiores responsáveis pela modernização de Montes Claros e pela consolidação do ensino superior na região.
Casado com Maria Jacy de Oliveira Ribeiro, construiu uma numerosa família com oito filhos, que seguiram seus passos de dedicação aos valores familiares e ao desenvolvimento da comunidade. Mário faleceu em 7 de dezembro de 1999, deixando um legado de progresso, generosidade e compromisso social. Em reconhecimento à sua contribuição, o aeroporto de Montes Claros recebeu seu nome, perpetuando a memória de um homem que dedicou sua vida ao crescimento da cidade e ao bem-estar de sua gente.
INFORMAÇÕES:
Tiragem limitada: 50
Técnica: Impressão Fine Art
Medidas: 50 cm x 60 cm
Acompanha certificado de autenticidade
Sem Moldura
A fine art é uma impressão artística de alta qualidade sobre tela canvas resistente, com acabamento sofisticado. Cada obra apresenta tiragem limitada e possui uma borda branca: no canto inferior esquerdo, a numeração da edição (ex.: 01/100) e, no canto inferior direito, a assinatura do artista elementos que garantem exclusividade e autenticidade.
O processo de impressão utiliza pigmentos de longa durabilidade, que proporcionam cores vibrantes e detalhes fiéis ao original. A textura da tela acrescenta profundidade e um toque artístico único à imagem.
Cada peça acompanha o Certificado de Autenticidade Art Love, documento que oficializa a obra no acervo e traz a assinatura do artista. O investimento em uma fine art corresponde aproximadamente a 15% do valor da obra original pintada à mão, permitindo que mais pessoas possam apreciar e colecionar arte com autenticidade e sofisticação.
SAIBA MAIS SOBRE OS RETRATOS POP DE MÁRCIO LEITE
O artista plástico Márcio Leite explora de forma singular a intersecção entre o minimalismo, o geometricismo de Mondrian e a pop art de Andy Warhol. A relação entre esses movimentos aparentemente distintos é encontrada na exploração de elementos como a repetição, a forma e a cor para criar novas narrativas e expressões artísticas.
O minimalismo, que surgiu como uma reação ao expressionismo abstrato, busca a redução máxima da forma e a essência da obra. Márcio Leite incorpora essa estética desde a sua juventude, quando se dedicava integralmente ao ofício do desenho de humor. Com sua síntese, ele torna o mínimo o máximo, "escrevendo" mil palavras com um único desenho.
Em suas obras, Leite simplifica as formas, focando na essência do objeto retratado, seja uma figura humana, um objeto ou um animal. A obra de Márcio Leite retira detalhes desnecessários para focar na mensagem principal, permitindo que a própria forma e a cor comuniquem a ideia. Ao se concentrar em poucas linhas e nos contornos dos retratos, ele usa esses elementos como principais para estruturar a composição, uma abordagem que remete à pureza das formas minimalistas.
O neoplasticismo de Piet Mondrian é caracterizado por formas geométricas puras, linhas pretas e cores primárias. A influência desse movimento na obra de Márcio Leite se manifesta no rigor geométrico que lembra a precisão de Mondrian. Embora use cores e temas diferentes, a organização da tela e a valorização das formas geométricas na obra de Márcio Leite criam um elo que une todas as suas fases. Sua assinatura está na geometria para criar contraste e equilíbrio visual, semelhante à forma como Mondrian usava a grade de linhas pretas e os blocos de cores.
Existe também a influência da pop art de Andy Warhol nos retratos de Márcio Leite, que viu um original de Andy pela primeira vez em Teerã, em 2009, no Museu de Arte Contemporânea de Teerã (TMoCA). Este museu é conhecido por abrigar a maior e mais importante coleção de arte moderna ocidental fora da Europa e da América do Norte. Esse encontro com a obra de Andy foi muito importante para a produção artística de Márcio Leite, que passou a utilizar, ao invés da técnica de serigrafia, a arte digital. Ele usa criações vetoriais dos retratos feitos em programas de designer gráfico que domina. Depois de criados, são impressos em canvas e pintados à mão pelo artista, que usa cores vibrantes e intensas e o contraste de tons, características marcantes da pop art, para colorir suas obras e proporcionar vivacidade e impacto visual.
Para aprofundarmos mais sobre os retratos pop art criados por Márcio Leite, é necessário entender que há três movimentos durante o processo criativo que ele combina: complexidade e simplicidade. Ele parte do retrato figurativo e o submete a uma simplificação inspirada pelo minimalismo e pela geometria de Mondrian, e explora a repetição da forma e da cor como um diálogo estético entre o figurativo e o quase abstrato, o que resulta em uma estética única. Isso permite que ele crie obras expressivas, simples, com soluções minimalistas complexas, unindo o apelo visual com a profundidade da exploração da forma, caminhando para a abstração. O que vai de encontro ao que o artista Márcio Leite acredita que tudo é ilusório e impermanente no balé das moléculas que dão forma a tudo que se pode imaginar, de uma pessoa ao seu próprio retrato.
